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Obesidade infantil, diabetes e visão: entenda a relação

No Brasil, uma em cada três crianças estão com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade). O excesso de peso na infância e na adolescência está associado a um maior risco e início precoce de doenças crônicas, como o diabetes tipo.


Crianças e jovens, como recém-nascidos e lactentes, não conseguem expressar os sintomas clássicos da diabetes. Por isso, o reconhecimento dos sintomas é mais tardio e, muitas vezes, o diagnóstico só é feito quando a criança já apresenta cetoacidose diabética (complicação grave da hiperglicemia não tratada). Sendo assim, os médicos devem estar atentos para manifestações que sugiram diabetes nessa faixa etária. Por exemplo: fome inexplicável, choro ao terminar a mamadeira oferecida no volume habitual, querer beber água do banho ou sugar a toalha molhada, troca mais frequente de fraldas, fraldas que ficam mais pesadas, perda de peso ou ganho insuficiente de peso, etc.


Embora a diabetes tipo 2 ocorra predominantemente em adultos, recentemente tem-se observado um aumento de adolescentes com esse tipo de diabetes devido ao aumento do número de crianças obesas nessa faixa etária. Então, a prevenção ao excesso de peso em crianças é importante para evitar que venham desenvolver a diabetes tipo 2, uma doença, no passado, restrita aos adultos.

A diabetes melito tipo 1 é uma doença tratável, como são muitas outras em medicina, como a hipertensão arterial e a dislipidemia. Embora não exista uma cura, vários progressos já ocorreram nos últimos anos: insulinas mais modernas e eficazes, agulhas que possibilitam injeções indolores, monitores domiciliares de glicemia, monitores de glicemia que não necessitam furar o dedo, bombas de infusão de insulina, insulina inalável.


Além disso, milhares de pesquisadores em todo o mundo estudam a diabetes, tanto para preveni-lo como para melhor tratá-lo e até mesmo curá-lo. Portanto, vamos aproveitar os recursos existentes e levar uma vida normal (brincar, estudar, trabalhar, namorar, casar, ter filhos). Caso alguma novidade surja, você estará em perfeitas condições de saúde para aproveitá-la.




Diabetes e Visão


Diabetes na infância: quando iniciar o rastreio da Retinopatia Diabética?

O Brasil é 3º país com mais casos de diabetes entre crianças e adolescentes. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a Retinopatia diabética atinge 150 mil pessoas por ano no Brasil. Esta também é a principal causa de cegueira em pessoas com idade entre 20 e 74 anos, de acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes). Segundo o relatório da IDF (International Diabetes Federation) cerca de 98,2 mil crianças e adolescentes com menos de 15 anos são diagnosticados com diabetes tipo 1 a cada ano - o número sobe para 128,9 mil quando a faixa etária se estende até os 20 anos. A Academia Americana de Oftalmologia recomenda que pacientes com diabetes tipo 1 façam exames anuais de rastreio para retinopatia diabética após 5 anos do diagnóstico da doença, enquanto aqueles com diabetes tipo 2 devem realizar o exame de rastreio no momento do diagnóstico e, pelo menos, uma vez por ano. Baixe o "Manual da Criança com Diabetes"da Sociedade Brasileira de Diabetes aqui.


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