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A Síndrome do olho seco acomete até 40% da população

As pessoas que sofrem com o ressecamento dos olhos normalmente se queixam de ardor e irritação, como se houvesse algum cisco. A situação é muito frequente, devido ao aumento do uso de dispositivos eletrônicos. Uma pesquisa da Johnson & Johnson Vision revelou que esse uso tem feito com que as pessoas cheguem a piscar cinco vezes menos.


Também é comum chegarem aos consultórios oftalmológicos reclamando da visão embaçada (que melhora com o piscar dos olhos), de desconforto após assistir televisão, ler ou usar o computador, ou ainda, da dificuldade em suportar a luz (fotofobia) e em permanecer em locais com ar condicionado; além de embaçamento da visão ao final do dia.


Alguns estudos estimam que 15% a 40% da população apresenta sinais ou sintomas de olho seco, mas isso não significa que todas essas pessoas tenham a chamada “síndrome do olho seco”.


Outros problemas, como infecções e alergias oculares, também causam a sensação de ressecamento nos olhos (uma das principais queixas dos pacientes que chegam aos consultórios oftalmológicos). O olho seco é um problema crônico, caracterizado por alterações na produção de lágrima (pouca e/ou de má qualidade).






A síndrome do olho seco é associada a algumas condições:


• envelhecimento (a menopausa e a andropausa causam diminuição na produção de lágrimas);


• doenças como artrite, alergia, lúpus, Parkinson e síndrome de Sjögren;


• uso de alguns medicamentos, como anti -histamínicos (anti alérgicos),

descongestionantes, anti depressivos, tranquilizantes e anti -hipertensivos;


• uso de lentes de contato; • baixa umidade do ar;


• uso prolongado do computador;


• poluição;


• ar condicionado;


• tempo quente e vento.


É curioso observar que algumas pessoas, que se queixam de lacrimejamento constante, podem ter a síndrome do olho seco, nesse caso relacionado à qualidade, e não à quanti dade de lágrimas (o excesso de lágrimas pode estar sendo produzido em resposta à irritação).


Diagnóstico e tratamento


Há diversos métodos para identi fi car olhos secos. Na maioria das vezes o simples exame clínico, através da lâmpada de fenda, é sufi ciente para diagnósti co e insti tuição do tratamento inicial. O oftalmologista também pode medir a produção, a taxa de evaporação e a qualidade das lágrimas, com testes específicos.


O tratamento depende da gravidade do problema, e visa reduzir o desconforto do paciente. Recentemente novas modalidades de tratamento tem buscado atuar sobre a causa do olho seco.

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